Em parceria com o Setor Técnico da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, com sede em Curitiba, estão sendo realizadas análises de espalhamento Raman em pigmentos extraídos de obras de arte apreendidas nas diversas fases da Operação Lava Jato.
A intenção é contribuir para criar uma base sólida e científica para a composição dos laudos requeridos pela Justiça Brasileira. A análise dos pigmentos é uma das informações que compõem o laudo, visto que o espalhamento Raman é uma técnica óptica não destrutiva, padrão ouro em análise química forense, e possibilita a identificação dos diversos pigmentos utilizados nas telas. Busca-se uma comparação direta entre obras questionadas e obras certificadas.
Mais recentemente também está sendo utilizada a fotoluminescência como meio adicional de identificação de pigmentos, de forma a ampliar a atuação das técnicas ópticas em ciências forenses.